Um dia em algum momento
colocamos os pés no
roda moinho de uma vida
E então ele nos puxa violentamente
e de lá não podemos mais sair
Passam se os anos
como os giros do roda do moinho
Os sonhos vão caindo fora como a água
Os desejos vão sendo sufocados
A esperança vai morrendo afogada
Vamos rodando,
rodando e ficando ocos
Sem mais nenhum sentimento
Até que de repente ela para,
e somos jogados fora
Caídos no chão, na terra nos vemos
Entendemos então que ali
só restou a carcaça
O resto foi ficando pelo caminho.
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izilgallu
Um comentário:
m poema cheio de verdade que so uma pessoa que entende bem das voltas que o mundo da poderia fazer.
te adoro amiga.
bjosss...
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